O e-commerce brasileiro, que envolve a compra e venda de produtos ou serviços através da internet, está em alta!
No Brasil, o comércio eletrônico registrou um crescimento expressivo nos últimos anos, consolidando seu papel como importante impulsionador da economia nacional.
Segundo dados do relatório Webshoppers, realizado pela Ebit|Nielsen, o faturamento do e-commerce brasileiro saltou de 8,4 bilhões de reais em 2011 para 26,4 bilhões em 2019 e 254,4 bilhões em 2023. São atualmente 108,4 milhões de brasileiros comprando online. Dentre os destaques de 2023, as vendas brutas de Alimentos, que aumentaram 26,2%.
Este crescimento mostra a robustez do mercado e o potencial para novos investimentos. Tal cenário é resultado da capacidade de adaptação do comércio eletrônico, mesmo em meio a desafios econômicos. O crescimento é um reflexo da confiança crescente dos consumidores no comércio online como uma forma conveniente e eficaz de realizar compras.
E não faltam motivos para explicar as mudanças de hábito e a crescente preferência dos consumidores por comprar, pelo celular, de casa, do trabalho ou de qualquer outro local. Confira a seguir algumas das razões:
– Comodidade: transações fechadas sem a necessidade de se ir a uma loja física;
– Opinião de outros usuários: cada um pode compartilhar suas experiências positivas ou negativas, avaliando, por exemplo, a qualidade, o atendimento e a logística associados ao produto/serviço;
– Funcionamento em tempo integral: ao contrário da loja física, que tem hora certa para abrir e fechar;
– Diversidade de produtos: é possível comparar cores, tamanhos, funções, etc.;
– Variedade de opções de pagamento: o cliente pode optar por boleto bancário, transferência, cartões de débito e crédito, Pay-Pal, entre outras;
– Privacidade ao usuário: ao contrário da loja física, produtos íntimos e eróticos, por exemplo, podem ser adquiridos com toda a discrição;
– Cupons de desconto: é possível conseguir, nas principais lojas virtuais do Brasil, bons abatimentos, que vão de 5% a até 50% em alguns casos.
Com relação aos tipos de negócios, existem várias relações no e-commerce, com destaque para:
Business to Consumer (B2C): modelo mais conhecido, que consiste na relação entre empresas e consumidor final. Ex.: e-commerce de uma rede de eletrodomésticos.
Business to Business (B2B): ocorre quando há a venda de produtos de uma empresa para outra. Ex.: loja de móveis para escritórios, equipamentos de proteção para construção, etc.
Consumer to Consumer (C2C): é o comércio entre pessoas físicas, atuando uma delas como vendedor eventual, sem intermediários. Ex.: quando alguém contrata, nos meios digitais, um marceneiro, designer gráfico, personal trainer, maquiador, fotógrafo, professor de dança, revisor de textos, etc.
Consumer to Business (C2B): é a relação entre o consumidor e as empresas, de modo inverso ao B2C, ou seja, quando pessoas físicas fazem vendas para pessoas jurídicas. Ainda é pouco explorado no Brasil.
O e-commerce no Brasil representa uma oportunidade de crescimento e expansão para empresários de diversos setores. Com o aumento contínuo do número de consumidores online e a melhoria na infraestrutura tecnológica e logística, investir no comércio eletrônico é uma estratégia promissora. Ao entender o funcionamento do e-commerce e adotar práticas eficazes de gestão e marketing, os empresários podem aproveitar esse mercado em expansão e alcançar novos patamares.
Algumas referências: Portal Sebrae e OList